
Um dos maiores feitos de Dédalo foi o labirinto do palácio do rei Minos de Creta, onde se escondia o Minotauro.
Por ter ajudado Ariadne, a filha de Minos a fugir com Teseu, Dédalo provocou a ira do rei que, como punição, ordenou que Dédalo e seu filho fossem jogados no labirinto.
Dédalo sabia que sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, sendo impossível escapar por estes meios.
- Minos controla a terra e o mar, teria dito Dédalo.
- Mas não as regiões do ar. Tentarei este meio.
Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem.
Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves.
Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar.
Equipou seu filho e o ensinou a voar.

Dédalo levantou vôo e foi seguido por Ícaro.
Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o ar.
Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do Sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder.
A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar.

- Ícaro, Ícaro, onde você está?
Logo depois, viu as penas das asas de Ícaro flutuando no mar.
Lamentando suas próprias habilidades, enterrou o corpo numa ilha e chamou-a de Icaria em memória a seu filho.
Chegou seguro à Sicília, onde construiu um templo a Apolo, deixando suas asas como oferenda.
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